A Abrir De Asas na TV

Uma reportagem na RTP1 e vários artigos na imprensa escrita deram conta do apoio da rede Abrir de Asas à campanha "Escândalo do Lidl".

Em 2022, foi iniciada uma campanha europeia que pretende mostrar aos consumidores as verdadeiras condições em que vivem as aves exploradas para a produção de frango.

Esta campanha, intitulada de “Escândalo do Lidl”, tornou públicas imagens chocantes de violência em explorações de produção de frango fornecedoras da cadeia de supermercados Lidl, através de investigações em países como a Alemanha, Espanha, Itália, Espanha e Áustria. Em todas as investigações reveladas, a crueldade é comum, o que prova que estes não são casos isolados, mas sim a realidade de milhões de seres conscientes vítimas da exploração para consumo humano.

É pedido ao Lidl, por uma significativa lista de ONG’s europeias, que adira ao European Chicken Commitment, contudo, até à data, o Lidl não assumiu nenhum compromisso para melhorar as condições de vida destas aves, ao contrário de outras empresas.

A ADA aliou-se a esta campanha, a fim de mostrar aos consumidores as práticas comuns e legais na UE, tendo entrado pela casa dos portugueses através de uma reportagem da RTP1 e artigos em vários jornais, como no Público.

Vídeo:

Excerto do documentário "Dominion"

Créditos fotográficos © Farm Transparency Project / Dominion

Texto da petição:

Pelo fim do abate de pintos machos

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,

Exmos Senhores(as) Deputados(as) Da Assembleia da República,

Todos os anos, milhões de pintos machos recém-nascidos são triturados ou asfixiados vivos. Esta é a realidade da indústria dos ovos em Portugal e na União Europeia. A lei permite que existam duas formas de descartar estes pintos: trituração e/ou asfixia.

Os pintos machos não são capazes de pôr ovos, nem servem para a indústria da carne porque não crescem à mesma velocidade do que outras raças exploradas para esse efeito. Assim que nascem, são atirados para um longo tapete rolante que os irá conduzir à queda num balde repleto de lâminas, onde serão triturados vivos. Alternativamente, poderão ser asfixiados, outro método por vezes empregue.

Reconhecemos que esta prática é cruel, inaceitável e desumana, devendo ser legalmente proibida. Consideramos ainda que tal método não se justifica e não é coerente com as políticas de Bem-Estar Animal que a indústria e a legislação portuguesa dizem implementar. 

Nós, abaixo-assinados, queremos ver esta prática abolida e incentivos à investigação de tecnologias mais compassivas na indústria.

Atenciosamente,

Os signatários da Petição