Abrir de Asas dá lugar a Frente Animal – Colocamos os animais na frente

Um pequeno passo para a Abrir De Asas, um grande passo para os animais. Estamos muito orgulhosos de anunciar que o projeto que iniciamos há cerca de 3 anos cresceu e deu asas a algo ainda maior: a nova organização sem fins lucrativos Frente Animal. 

Um pequeno passo para a Abrir De Asas, um grande passo para os animais. Estamos muito orgulhosos de anunciar que o projeto que iniciamos há cerca de 3 anos cresceu e deu asas a algo ainda maior: a nova organização sem fins lucrativos Frente Animal

A Frente Animal compromete-se a apoiar e lutar pela proteção e defesa dos animais explorados na indústria pecuária para consumo humano. Pretende dar visibilidade e defender os seus interesses através da promoção de alterações na legislação, nas práticas corporativas, e nos hábitos alimentares, da forma mais eficaz possível. A Frente Animal idealiza e ambiciona uma sociedade que reconheça e respeite os interesses dos animais não humanos, permitindo-lhes liberdade para a sua realização individual.

Qual o novo foco?

Para os que nos seguiram até aqui, já sabem que o foco da ADA tem sido trabalhar para alterar as condições em que as galinhas são exploradas em Portugal (e/ou na UE). E temos feito este trabalho em duas vertentes: corporativa (negociando com as empresas para a implementação de políticas de bem-estar animal mais atualizadas) e legislativa (reunindo, apelando e influenciando decisores políticos para a criação de políticas mais compassivas para com estes animais).

Com a Frente Animal iremos continuar este caminho que se avizinha longo e complexo e alargamos o nosso escopo para incluir todos os seres explorados na pecuária nesta nossa reivindicação pelos seus direitos.

Iremos continuar a debruçarmo-nos maioritariamente na indústria avícola  por continuar a ser a mais destrutiva e implacável para com os animais, pois, além de serem dos animais terrestres mais explorados e consumidos, a nível nacional e global (cerca de 74 mil milhões de animais abatidos por ano, para o consumo de frango), as galinhas são também dos animais que sofrem mais e durante mais tempo durante a sua curta vida, seja na produção de frango (graças à intensa seleção genética a que foram submetidos), como na produção de ovos (que ainda depende em larga escala dos sistemas de produção em gaiola e onde, na grande maioria dos países ainda se recorre ao abate de pintos machos por asfixia ou trituração).

Contudo, temos agora capacidade para colocar todos os restantes indivíduos escravizados para consumo na nossa agenda de trabalho.

Juntos em parceria, pelos animais

Até agora, a ADA foi conquistando pequenas vitórias para as galinhas e já temos planos bem ambiciosos para o futuro. Podem esperar uma ONG que pretende ser revolucionária, em Portugal, investigando e denunciando as práticas da indústria pecuária, expondo os stakeholders que lucram com o sofrimento de milhões de seres, assim como partilhando soluções para a resolução dos maiores obstáculos para alcançar um mundo mais compassivo.

Com isto nos comprometemos e iremos fazê-lo ao lado de outras ONGs que partilham dos mesmo valores. A Frente Animal faz parte de várias coligações que potenciam a nossa capacidade de mudar a realidade na vida de milhões de seres sencientes. São elas a rede da ADA, a Open Wing Alliance e o Eurogroup For Animals.

Seguimos, assim, motivados para retirar os animais das suas gaiolas, libertá-los das suas cordas e do seu sofrimento para os colocar na frente da opinião pública, da consciência corporativa e na frente da agenda política.

Os animais têm voz e nós ouvimo-los. Têm personalidade e nós vemo-los. Têm consciência e nós reconhecemo-la. Têm individualidade e nós respeitamo-la. Têm vontades e faremos cumprir. Junta-te a nós na Frente!

Vídeo:

Excerto do documentário "Dominion"

Créditos fotográficos © Farm Transparency Project / Dominion

Texto da petição:

Pelo fim do abate de pintos machos

Reconhecemos que esta prática é cruel, inaceitável e desumana, devendo ser legalmente proibida. Consideramos ainda que tal método não se justifica e não é coerente com as políticas de Bem-Estar Animal que a indústria e a legislação portuguesa dizem implementar. 

Queremos ver esta prática abolida e incentivos à investigação de tecnologias mais compassivas na indústria.

Atenciosamente,