O abate desnecessário de pintainhos machos em Portugal

Relatório – Caracterização e recomendações para decisores
 
 

 

 

O que contém este relatório?

um retrato da indústria avícola e da prática de abate de pintos machos

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1. Caracterização da indústria: o destino atroz dos pintainhos machos

Há 2 fins reservados
aos pintainhos do sexo masculino
que nascem na indústria dos ovos: ou são triturados vivos ou asfixiados.

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2. Enquadramento científico ao bem-estar animal

Um resumo da evidência científica que mostra claramente como estes seres são sencientes e merecem uma preocupação ética.

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3. A regulação na União Europeia

Alguns países europeus, como França e Alemanha, já baniram o abate por maceração ou
asfixia dos pintos macho, mesmo sem qualquer indicação da União Europeia neste sentido. Vários Estados-Membros da UE, incluindo Áustria, Irlanda, Luxemburgo e Portugal também manifestaram apoio a esta iniciativa

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4. Soluções e alternativas tecnológicas: sim, já existem

Existem já diversas tecnologias presentes no mercado de sexagem-in-ovo, comercializadas inclusive em países da União Europeia, que possibilitam se evitar completamente o abate atroz destes animais, e assim prevenir sofrimento desnecessário. 

As nossas recomendações

Descarregar o relatório

O relatório completo sobre o estado da indústria avícola e a prática de abate de pintainhos machos em Portugal.


Vídeo:

Excerto do documentário "Dominion"

Créditos fotográficos © Farm Transparency Project / Dominion

Texto da petição:

Pelo fim do abate de pintos machos

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,

Exmos Senhores(as) Deputados(as) Da Assembleia da República,

Todos os anos, milhões de pintos machos recém-nascidos são triturados ou asfixiados vivos. Esta é a realidade da indústria dos ovos em Portugal e na União Europeia. A lei permite que existam duas formas de descartar estes pintos: trituração e/ou asfixia.

Os pintos machos não são capazes de pôr ovos, nem servem para a indústria da carne porque não crescem à mesma velocidade do que outras raças exploradas para esse efeito. Assim que nascem, são atirados para um longo tapete rolante que os irá conduzir à queda num balde repleto de lâminas, onde serão triturados vivos. Alternativamente, poderão ser asfixiados, outro método por vezes empregue.

Reconhecemos que esta prática é cruel, inaceitável e desumana, devendo ser legalmente proibida. Consideramos ainda que tal método não se justifica e não é coerente com as políticas de Bem-Estar Animal que a indústria e a legislação portuguesa dizem implementar. 

Nós, abaixo-assinados, queremos ver esta prática abolida e incentivos à investigação de tecnologias mais compassivas na indústria.

Atenciosamente,

Os signatários da Petição