Abrir de Asas

Um abrir de olhos sobre a vida dos galináceos em Portugal

Créditos fotográficos:

1. © Stefano Belucchi / Equalia / We Aninals Media

2. © Jo-Anne McArthur / Animal Equality / We Aninals Media

Como vivem?

Os animais explorados pela indústria de frango e ovos têm uma vida curta e verdadeiramente miserável.

As galinhas poedeiras são pressionadas pela indústria à constante postura de ovos até serem abatidas, quando o frágil corpo deixa de produzir.

Já os animais criados para frango são geneticamente manipulados para crescer rapidamente, e abatidos com apenas 5 semanas de idade. Mais de 200 milhões de frangos são abatidos, anualmente, apenas em Portugal.

O que (provavelmente) não sabias sobre estes animais:

Mamãs como a Angélica e a Celeste são capazes de sentir empatia pelos seus filhotes. O seu ritmo cardíaco aumenta quando vêem os seus pintos em stress, tentando socorrê-los e protegê-los. Só na UE, existem mais de 350 milhões de galinhas poedeiras a ser exploradas para a venda de ovos.

Mãe galinha

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As galinhas são sensíveis ao toque e à dor. Sentem medo, ansiedade e são capazes de antecipar eventos futuros. Em Portugal, a cada segundo que passa, 30 galinhas são mortas.

Sentem medo, como nós

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Comunicativas desde o ovo

Elas comunicam entre si, mesmo quando ainda no ovo.
São conhecidas, pelo menos, cerca de 24 vocalizações diferentes. Têm personalidades diferentes e fazem escolhas, reagindo de forma distinta ao mesmo ambiente e/ou estímulo.

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Um mundo a cores

Em 2021, 213 milhões de frangos como o Sebastião foram abatidos no nosso país. Estas aves são capazes de percepcionar cores e sons que os humanos não conseguem. São capazes ainda de formas simples de inferência transitiva, capacidade que os humanos atingem aos 7 anos de idade.

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O bico é meu!

O bico da galinha é um complexo órgão sensorial com numerosas terminações nervosas. Contudo, galinhas como a Angélica são submetidas a esse doloroso processo, o que pode acabar por limitar a procura de alimento.

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Uma galinha poedeira Poupada A Uma Vida Apenas de Sofrimento

A história da Angélica

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1. O nascimento na fábrica

A Angélica nasceu numa das muitas fábricas de galinhas poedeiras, onde lhe foi cortado o bico quando era ainda uma bebé.

2

2. Presa numa gaiola

Passou vários dias, enfiada numa gaiola que dividiu com outras galinhas, olhando para o mundo através de grades frias.

3

3. Condições de vida

Devido às condições em que estas aves vivem, a Angélica foi resgatada muito doente e já não foi possível salvar a sua visão.

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4. Após o resgate

Aprendeu o seu nome em menos de uma semana e responde sempre que a chamam, correndo para os braços dos seus cuidadores.

O que acontece, todos os anos, a milhares de animais

como a Angélica e o Sebastião

Atualmente,

aves como o Sebastião,

criadas para frango, crescem tão rápido que não aguentam o seu próprio peso, desenvolvendo osteoporose, dificuldade em andar, atrofias musculares, doenças cardíacas e respiratórias, entre tantas outras.

© Stefano Belacchi / equalia / We Animals Media

Em Portugal, todos os dias, são mortas quase

1 milhão de aves para consumo humano

Uma ave criada para a indústria

vive apenas cerca de 42 dias

quando, em liberdade, pode viver até aos 11 anos.

Hoje, uma galinha poedeira pode pôr

até 300 ovos por ano

ao invés da postura de 15, como seria normal na espécie.

© Human Cruelties

A lei permite

que a ponta do bico das galinhas seja cortada, sem qualquer anestesia.

© Jo-Anne-McArthur / Animal Equality / We Animals Media

Milhões de pintos machos

são triturados vivos entre as primeiras 72 horas de vida

por não representarem lucro às empresas.

© Human Cruelties

Descobre mais

sobre a indústria da avicultura

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Créditos © Equalia (Espanha, 2020)

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Vídeo:

Excerto do documentário "Dominion"

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Créditos fotográficos © Farm Transparency Project / Dominion

Texto da petição:

Pelo fim do abate de pintos machos

Reconhecemos que esta prática é cruel, inaceitável e desumana, devendo ser legalmente proibida. Consideramos ainda que tal método não se justifica e não é coerente com as políticas de Bem-Estar Animal que a indústria e a legislação portuguesa dizem implementar. 

Queremos ver esta prática abolida e incentivos à investigação de tecnologias mais compassivas na indústria.

Atenciosamente,

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